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Com a chegada da pandemia muitos hábitos foram desfigurados, e surgiu a necessidade de encontrar novas formas para que as coisas continuassem funcionando. Uma delas foi a implementação do home office e de ambientes corporativos planejados para o cumprimento do distanciamento social. O trabalho em casa, principalmente, nos fez perceber a importância do ambiente em que estamos inseridos para assegurar uma boa performance profissional. Trabalhar na cama, por exemplo, pode parecer uma boa ideia no primeiro momento, mas a medida em que aquele passa a ser um espaço de trabalho, você percebe que a hora de descanso e relaxamento noturno podem ser afetados. Usar o espaço de descanso para outras atividades, também faz com que o seu rendimento no trabalho fique mais baixo.
A neurociência possui uma área de estudos específica para analisar o comportamento humano sob a influência dos ambientes: a neuroarquitetura. Seguindo as constatações das pesquisas, as pessoas tendem a prestar mais atenção nos efeitos imediatos que a neuroarquitetura causa no corpo, como relaxamento, tensão, etc, mas a verdade é que os efeitos podem ser de longa duração. Quanto maior for o tempo que passamos em um ambiente, mais longos podem ser os efeitos.
Bem estar corporativo: corpo x mente
Para compreender como a neuroarquitetura funciona, é preciso lembrar que todo o organismo humano tem emoções primárias, que são aquelas que não controlamos, mas que existem para nos manter vivos, como medo, adrenalina, fome, etc. Nós evoluímos e muitas das ameaças que o nosso corpo está preparado para reagir, não são mais um perigo, mas o corpo não acompanhou o nosso estilo de vida e ainda reage conforme os nossos instintos naturais. É por isso que sentimentos como medo, aflição, angústia, ansiedade, alegria e amor causam efeitos físicos no nosso corpo, como tremores, dores, “borboletas no estomâgo”, etc.
Esses são provas de que o que acontece no nosso cérebro têm influência sobre o nosso corpo, mas pensar que só o cérebro é capaz de causar reações é um equívoco, o contrário também acontece. Diversos estudos mostram que o corpo impacta diretamente no funcionamento do cérebro
Na obra “O Erro de Descartes” (figura 1), o neurocientista português António Damásio defende que o cérebro e o corpo funcionam em conjunto no qual o cérebro influencia o corpo e o corpo influencia o cérebro. É por isso que quando estamos ansiosos, sentimos dores no estômago e quando praticamos exercícios físicos ficamos menos estressados, por exemplo.
É com base nesses estudos e descobertas que a neuroarquitetura se mostra cada vez mais importante para o ambiente corporativo. Os lugares, cores, texturas, cheiros e iluminação são capazes de despertar diversos instintos e sentimentos, e isso influencia diretamente na performance do colaborador. De acordo com a obra de Damásio, as emoções são fundamentais para ajudar na regulação biológica e nos manter vivos. Mudanças no ambiente são percebidas pelo nosso cérebro e ele envia reações ao nosso corpo para que ele se adapte a essas situações. Com alterações no estado físico e mental, nossos sentimentos são impactados diretamente, e isso influencia o comportamento, criatividade, memória, bem-estar e até capacidade de socializar. Por exemplo, concentrar- se nas atividades do trabalho é muito mais difícil quando estamos com medo ou angustiados.
O poder dos ambientes
Agora que você já sabe que as emoções são capazes de alterar nosso estado físico e a nossa performance no trabalho, é importante saber como controlar essas emoções. Como já apontamos anteriormente, muitas delas fazem parte da natureza humana, e são difíceis de serem controladas, mas existem algumas técnicas que são capazes de evitar os sentimentos ruins e que atrapalham o desempenho.
O espaço físico é um dos gatilhos que tem o poder de alterar o nosso estado emocional. Alguns espaços podem provocar a sensação de poder, outros podem causar opressão, medo e arrepios, por exemplo. Tomemos as lembranças como exemplo, as memórias mais marcantes das quais você se lembra provavelmente envolve muito mais que apenas o fato, mas também o lugar, as sensações, cheiros, etc. Existem alguns elementos que trabalham diretamente no instinto primário e funcionam para todas as pessoas, independente do meio em que esses indivíduos estão inseridos.
Com a comprovação de que os ambientes podem alterar as emoções e, consequentemente, a performance em diferentes atividades do cotidiano, a neuroarquitetura tem sido cada vez mais valorizada por arquitetos e designers, a fim de proporcionar uma melhor performance no ambiente corporativo. O que o colaborador sente impacta em como ele age, podendo ficar mais agressivo ou calmo, mais colaborativo ou mais egoísta, mais criativo ou mais crítico.
Como aplicar a neuroarquitetura no meu escritório?
De acordo com o blog NeuroAU, especializado em neuroarquitetura, os designers e arquitetos não devem apenas se preocupar com projetos esteticamente agradáveis, mas devem levar em consideração os diferentes tipos de públicos do espaço. 30% do córtex do cérebro humano é usado para o funcionamento da visão, mas isso não significa que ela não comete alguns erros de vez em quando. São as ilusões de ótica, que envolvem não apenas a visão, mas outros sentidos sensoriais e enganam, a nossa percepção sobre alguma imagem.
Por isso, a neuroarquitetura envolve também outros sentidos, como audição, tato e olfato. Alguns sons podem influenciar nas nossas emoções, uma música, por exemplo, pode relaxar ou acelerar os batimentos cardíacos. Os cheiros podem aumentar a fome ou desbloquear lembranças da infância, e o tato, envolve o maior órgão sensorial de todos: a pele.
Quando o arquiteto está projetando um espaço, ele deve pensar com cuidado em como os elementos que está escolhendo podem atuar nas sensações de quem está inserido. Para um piso, por exemplo, deve-se levar em consideração o som que ele faz quando alguém anda sobre ele, a temperatura e até mesmo o cheiro.
Mas essas são ações para serem pensadas na hora da projeção. Então como já começar a neuroarquitetura em um ambiente que já está construído?
Existem algumas técnicas que são fáceis de serem aplicadas e possuem um bom resultado, e uma delas é a iluminação. O ideal é que ela seja o natural, mas no caso da artificial, é preciso escolher as lâmpadas corretas para cada situação. As lâmpadas frias atuam de forma positiva para manter o foco e a clareza de ideias, já as mais quentes promovem tranquilidade, sendo assim ideais para salas de espera ou locais para relaxar.
Outra técnica que já pode ser implantada no seu escritório são as cores. Elas têm um grande efeito no cérebro e merecem uma atenção maior do que recebem. Seguindo a teoria das cores, tons mais claros tendem a causar a sensação de ampliação e estimulam a concentração. Já as cores mais vibrantes são ótimas para estimular a criatividade.
Todas as técnicas de neuroarquitetura vão auxiliar no bem estar dos funcionários, se aplicadas junto com fatores que são base: a organização e limpeza. Estudos mostram que desfazer-se da bagunça de um local pode ajudar até mesmo no controle da ansiedade.
A pergunta que fica é: Quais sensações o escritório está causando nos seus colaboradores? Você está oferecendo um espaço condizente às emoções que deseja que as pessoas sintam?
Fontes: Neuroau; O Erro de Descartes.